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Ficha 87 – A responsabilidade comum em relação ao meio ambiente – DSI (32ª)

02/10/15
Pequeninos do Senhor
Evangelização de Crianças, Formação Católica, Material para Catequistas

A responsabilidade comum em relação ao meio ambiente

F.87

DSI (32ª)

Esta ficha apresenta a última parte do capitulo X do CDSI: “Salvaguardar o ambiente”, propiciando uma reflexão ética sobre a responsabilidade comum no cuidado ou na destruição da natureza e, especialmente, no cuidado com a vida humana; e está dividida em quatro aspectos: “O ambiente”, “Um bem coletivo”, “O uso da biotecnologia”, “Ambiente e partilha dos bens” e “Novos estilos de vida”.

 A primeira parte, “O ambiente, um bem coletivo”, destaca que proteger o meio ambiente é favorecer a vida para todo o planeta.  A biosfera é um conjunto de ecossistemas interligados, que dependem um do outro e, a alteração de um determinado ecossistema atinge todos os outros, desestabilizando o equilíbrio da natureza, criando lacunas que nem sempre podem ser corrigidas e que comprometem o desenvolvimento de outros ecossistemas. Mesmo quando o desequilíbrio é reversível, a harmonia não se refaz de um momento para o outro, podendo esse processo levar centenas de anos. Mais grave ainda é o caso de alguns de seus elementos que simplesmente desaparecem, sem que nada os possa substituir comprometendo a vida futura no planeta.

Seguindo o raciocínio da Eco 92, a DSI lembra a necessidade de se buscar um desenvolvimento econômico que seja sustentável, pois, como já foi descoberto, a extração dos recursos naturais que são finitos, comprometerá o futuro da humanidade. Adotar esse caminho significa estimular o respeito aos direitos humanos, como os promovidos pela Unesco; não por acaso, esse foi o tema de discussão do Fórum Social Mundial da Biodiversidade 2015, em Manaus/Brasil, visando garantir políticas de desenvolvimento econômico comprometidas com a construção permanente de um mundo ecologicamente sustentável, socialmente justo, economicamente viável e culturalmente aceito.

 A segunda parte, “O uso da biotecnologia”, propõe a reflexão sobre os aspectos positivos e os negativos da interferência do homem na natureza através dos recursos tecnológicos que os cristãos não podem se isentar. A princípio, a interferência do homem na natureza é um bem, e faz dele partícipe da criação e agente de transformação de realidades pobres ou pouco desenvolvidas. Nesse sentido, a técnica tem a função de suprir falhas que, porventura, possam ocorrer na natureza. Por outro lado, a intervenção tecnológica irresponsável na natureza, para fins apenas econômicos, fere a ordem natural e se torna um problema ético. A inteligência humana, por exemplo, através da tecnologia, conseguiu produzir combustível de vegetais, especialmente no Brasil, a partir da cana-de-açúcar. O problema é que, para produzir o álcool, longas extensões de matas foram derrubadas, atingindo ecossistemas inteiros, tirando o espaço da produção de alimentos para o plantio da cana-de-açúcar.

Embora haja um consenso de que o uso da biotecnologia se justifica por resolver muitos problemas de desigualdade social, seja na produção de alimentos ou na promoção da saúde através da indústria química, nem sempre ela é bem aplicada, constituindo-se fonte de riqueza para alguns. Cabe, pois, aos políticos, avaliar se o seu uso tem ocorrido em prol do bem comum. Nesse sentido, os cristãos podem aliar-se às economias e políticas de seu tempo, na defesa da vida em abundância para todas as formas de vida da terra.

A terceira parte, “Ambiente e partilha dos bens”, retoma o ensinamento bíblico, que os bens da terra estão em função da sobrevivência do homem segundo os critérios da equidade, da justiça e da caridade. Entretanto, principalmente, nos dois últimos séculos, assistiu-se justamente o contrário disso. O interesse econômico passou a ditar as regras sociais e tudo se tornou objeto de lucro. A natureza deixou de ser vista em função da natural sobrevivência do homem, para se converter em objeto de lucro desmedido. Nesse sentido, a Gaudium et spes, afirmou que as ações predatórias contra a natureza são contrárias à obra da criação, porque privam milhões de pessoas de seus direitos naturais (GS, 69). Ao transformar a natureza em mercadoria, somente têm acesso a ela aqueles que podem pagar os valores definidos pela sociedade, e isso infelizmente ocorreu, de modo injusto, com aqueles que, historicamente, mantinham uma relação direta e pessoal com a natureza e dela tiravam seu sustento sem ferir a biodiversidade natural, como os indígenas, comunidades rurais e quilombolas que foram expulsos de suas próprias terras, porque elas adquiriam valor econômico. A pobreza, então, como fruto da espoliação que priva milhões e milhões de pessoas de sua dignidade, por lhes faltar o trabalho, a moradia digna, a educação, a saúde, o transporte etc, está intimamente ligada à exploração do meio ambiente.

São João Paulo II, um profeta dos tempos modernos, na Encíclica Evangelium vitae destaca que, em nome do desenvolvimento, assiste-se nos países do hemisfério norte a um controle de natalidade com sérias repercussões no envelhecimento da população, enquanto que, no sul, a situação é inversa, o que preocupa os países ricos em função da manutenção do seu bem estar e tranquilidade (EV, 16). Segundo a Encíclica  Sollicitudo rei socialis, tal raciocínio segue a lógica da maximização dos lucros da economia neoliberal e que na perspectiva da função social da economia, o crescimento demográfico não impede, antes contribui para o desenvolvimento integral e solidário, porque está inserido em uma ordem natural do mundo (SRS 25).

Essa visão de controle da natalidade surge em função de um mercado que desperta cada vez mais novos desejos. A saída encontrada por muitos foi reduzir o número de filhos para poder manter o poder aquisitivo e oferecer os novos bens a sua pequena prole. De outro lado, uma industrialização cada vez mais mecanizada, robotizada e internacionalizada exige menos mão-de-obra, o que, por sua vez gera desemprego e problemas sociais. O controle de natalidade tem causado desníveis demográficos que afetam a ordem natural, pois se de um lado, há concentração de bens, de tecnologia e dinheiro, de outro há concentração de pessoas privadas dos mesmos bens. Nesse sentido, riqueza e pobreza são faces de uma mesma moeda, naquilo que São João Paulo II identificou em seu discurso de abertura da Conferência de Puebla: “ricos cada vez mais ricos à custa de pobres cada vez mais pobres”.

A tecnologia é, muitas vezes, considerada sinônimo de desenvolvimento. Todavia, a DSI, e especialmente a Encíclica Populorum Progressio, afirma que, se o desenvolvimento não for integral e para todos, ele não será desenvolvimento! A biotecnologia existe para contribuir no desenvolvimento dos povos e não para dividi-los entre os que detêm tais tecnologias e os que são condenados a viver sem elas.

Dentre os recursos naturais, a DSI destaca que um dos mais importantes é a água, um dos principais dons de Deus. Tecnologia alguma a substitui. No entanto, dentro da lógica neo-liberal, a água é vista, em muitas sociedades, como um produto e, na medida em que alguns não possuem os meios necessários para ter acesso a esse bem, eles se veem atingidos em sua dignidade humana. A DSI lembra que, sendo um bem público, a água é de todos, portanto, ela é universal e inalienável.

Para finalizar este terceiro tema, destacamos um pequeno trecho daquilo que se convencionou ser a carta que o chefe indígena Seattle enviou ao presidente dos EUA. O texto diz “A Terra não pertence ao homem; o homem pertence à Terra [….] O que ocorre com a terra recairá sobre os filhos da terra”. Para os povos indígenas, a terra não significa apenas o solo sob os pés, mas tudo o que existe e mantém a existência e de onde procedem todos os seres e todos os meios para viver em abundância.

 Na quarta e última parte, “Novos estilos de vida”, a DSI indica que somente uma nova mentalidade sobre a relação do homem com o meio ambiente pode mudar o mundo. Parafraseando o Evangelho, “é preciso nascer um novo homem” (Jo 3,3) que redescubra a necessidade do vínculo sagrado entre o homem e a natureza.  É preciso, pois, sair da lógica do consumo para pensar na lógica da natural sobrevivência de todos, principalmente do próprio homem. Na primeira, o ser humano destrói o cosmos; na segunda, ele deve cuidar da casa comum, pois se reconhece como o grande beneficiado do “Paraíso” que Deus criou!

O homem moderno precisa recuperar o sentimento de gratidão a Deus, pois tudo o que possui é dom de Deus. Nesse sentido, a sua relação com a natureza não pode ser apenas no sentido de usufruir o que ela dá, mas passa também pela sua postura pessoal, no jeito de lidar com o lixo que produz, com a água que utiliza, consumindo menos enlatados, contribuindo na arborização da rua, do bairro, da cidade; e inclui, também, a participação em lutas mais amplas, como aderir a campanhas contra a destruição de rios e florestas, boicote a produtos de empresas exploradoras do meio ambiente, lutas por políticas públicas de proteção ambiental etc. Implica, portanto, em desenvolver uma espiritualidade marcada pela ecologia na qual cada um, grato pelo dom de Deus, empenhe sua vida na defesa e na salvaguarda da natureza.

 Desde 1972, no dia 05 de junho, se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente  com o objetivo de promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente e alertar o público mundial e governos de cada país para os perigos que ameaçam o meio ambiente. Infelizmente, no ano de 2015, se constatou os graves impactos sobre a biosfera causados pelos detentores do poder econômico do mundo. Estudos revelam que o Brasil ainda conserva de 15 a 20 por cento de toda a biodiversidade do planeta e, mesmo assim, o governo brasileiro investe pouco na proteção das áreas ambientais. Ainda para o mês de junho desse ano, os católicos aguardam ansiosamente a próxima Encíclica do papa com o tema voltado para a Ecologia. Que as palavras do Papa Francisco tragam novo vigor e esperança aos defensores do meio ambiente.

 Para refletir:

1) Como seria possível haver um desenvolvimento econômico a partir da noção de respeito ao meio ambiente?

2) No que a leitura dessa Ficha, ou mesmo a anterior, contribui para o desenvolvimento de uma espiritualidade ecológica?

Fonte: http://www.ambientevirtual.org.br/fichas-de-estudo/ficha-87-a-responsabilidade-comum-em-relacao-ao-meio-ambiente-dsi-32/

Ao fazer uso dele através de meio eletrônico, favor citar a fonte!

sobre este colaborador(a) do Pequeninos do Senhor
Pequeninos do Senhor é uma Associação Católica que tem como missão evangelizar crianças de 3 a 7 anos, no acolhimento durante as Missas e Celebrações aos finais de semana nas Paróquias. Busca levar aos pequeninos a Palavra de Deus, o Amor de Jesus, as virtudes cristãs, e o respeito ao próximo e à criação, de forma lúdica e apropriada a eles

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