CONTATO | IMPRENSA| RECLAME AQUI
facebook
flickr
rss
twitter
youtube
email
pinterest
catequese para crianças na missa
  • Projeto
    • COMO IMPLANTAR O PROJETO
    • PEQUENINOS DO SENHOR
    • AQUI TEM
      • BRASIL
        • Amazonas
          • Manaus – AM
        • Bahia
          • Guaratinga – BA
          • Luis Eduardo Magalhães – BA
          • Santo Antonio de Jesus – BA
        • Distrito Federal
          • Brasília – DF
        • Goiás
          • Goiânia – GO
        • Mato Grosso
          • Campinápolis – MT
        • Minas Gerais
          • Ipatinga – MG
          • Machado – MG
          • Itajubá – MG
        • Paraíba
          • João Pessoa – PB
        • Paraná
          • Apucarana – PR
          • Curitiba – PR
        • Pernambuco
          • Limoeiro – PE
        • Piauí
          • Anísio de Abreu – PI
        • Rio de Janeiro
          • Casimiro de Abreu – RJ
        • Rio Grande do Norte
        • Rio Grande do Sul
          • Porto Alegre – RS
        • São Paulo
          • Amparo – SP
          • Assis – SP
          • Bragança Paulista – SP
          • Campinas – SP
          • Descalvado – SP
          • Itajobi – SP
          • Itapira – SP
          • Mairiporã – SP
          • Santo André – SP
          • São José dos Campos – SP
          • São José do Rio Preto – SP
          • São Paulo – SP
      • ANGOLA
    • HISTÓRIA – MISSÃO E VISÃO
    • RECONHECIMENTO ARQUIDIOCESANO
    • ESPIRITUALIDADE
    • ONDE SE APLICA E QUEM PARTICIPA
    • TRÍPLICE CONDUTA DO CATEQUISTA
    • ORAÇÃO DO CATEQUISTA
    • ESTATUTO CANÔNICO
    • DIRETORIA
    • SEDE
  • Missal Pequeninos
  • EVANGELHO
    • Evangelho do dia
    • Evangelho do Domingo com Explicação
  • FORMAÇÃO
    • Comportamento Infantil
    • Espiritualidade do Catequista
    • Igreja e Comunicação
    • Incluindo
    • Notícias da Igreja
    • Orientação Catequética
  • LOJA
    • CD Vinde a mim os Pequeninos
    • Produtos Pequeninos do Senhor
  • BLOG
  • CADASTRO
  • APLICATIVO

Blog dos Pequeninos

0

Sábado Santo: AUSÊNCIA e PRESENÇA de Deus na oração

12/04/17
Fabiano Fachini
Morte de Jesus, Páscoa, Ressurreição de Jesus, Sábado Santo, triduo pascal

sabado santoO Sábado Santo é um dia “não-normal”, porque a morte de Jesus na Cruz deixa o silêncio, o vazio e a obscuridade. É preciso considerar o Sábado Santo como um tempo de luto e pranto: depois da dor intensa da Sexta-feira Santa dá-se lugar a uma dor silenciosa, contida, como a terra que vai se empapando até suas entranhas com a água caída torrencialmente sobre a superfície.

É preciso saber acolher este silêncio surdo, que marca a passagem entre duas experiências intensas: a Sexta-feira de dor e o Domingo de Ressurreição.

A pedra do sepulcro impôs silêncio no Calvário. Também impôs silêncio nos corações doloridos. É um silêncio de dor e solidão. É um silêncio do vazio provocado pela morte.

A pedra que fecha o sepulcro é como o último gesto do morrer. Enquanto o morto está sendo velado, dá a impressão de que, de alguma maneira, ainda está presente. Quando se fecha o sepulcro tudo parece que terminou. O Sábado Santo parece um sábado vazio. Cala a Liturgia. Cala a Igreja. Calam os corações.

O desconcerto diante da Sexta-feira Santa pode ser tão intenso que já não resta mais esperança, nem razão para a missão. Nesse sentido, o Sábado não teria nada de “santo”, mas só sábado de sepultura.

 

Sabemos que a vida da Igreja, como também a nossa vida pessoal, é feita de longos sábados santos, nos quais nem a dor da Paixão nem o consolo da festa Pascal marcam significativamente nossos dias e nossas noites, mas simplesmente a dura e paciente espera, na fé mais despojada, de um Senhor, que se faz espe-rar tanto que parece que já não vai chegar mais.

Como seguidores(as) de Jesus tivemos nosso advento, natal, quaresma, páscoa, pentecostes…; também nossa sexta-feira santa. Hoje nos encontramos no Sábado Santo.

O Sábado Santo é um dia sem liturgia, em silêncio, não passa nada, não sucede nada, recorda a solidão do sepulcro, a tristeza das mulheres e dos discípulos, a desilusão diante do fracasso.

“O Rei dorme”, comenta uma antiga homilia sobre o Sábado Santo. O povo recita o “Shabat mater”, acompanha a Virgem dolorosa, espera com ela, em silêncio, a aurora pascal.

Este é o dia das mulheres discípulas, que cuidam do corpo morto e o ungem com aromas; dia do desconcerto dos discípulos masculinos que, com o gosto amargo do fracasso, retornam à Galiléia ou a Emaús.

 

E, no entanto, segundo o credo cristão mais primitivo, conservado fielmente sobretudo na Igreja Oriental, o Sábado Santo recorda a “descida de Jesus aos infernos”, o que equivale dizer: experimentar até o fundo o poder da morte e, portanto, a força do silêncio, da obscuridade e do vazio.

Jesus desce ao lugar da morte e das sombras, a uma dimensão fechada e murada, da qual não havia saída. E, ao entrar no lugar da morte, Jesus rompe os ferrolhos, libera da prisão os encarcerados, ilumina aqueles que viviam nas sombras da morte, vence o poder do mal.

Na “descida” de Jesus somos movidos a viver esta jornada como um tempo no qual é possível experimentar a ausência, o silêncio ou o vazio (quando, por exemplo, é provocado pela perda de um ente querido).

É muito duro viver em um Sábado Santo tão prolongado, é duro o inverno social e eclesial. Mas, às vezes, em meio ao silêncio do Sábado de nossa história, ouvem-se algumas vozes de mulheres que falam de anjos que anunciam que o Senhor ressuscitou. Certamente podemos fechar-nos em nosso pessimismo e pensar que estas mulheres são umas insensatas, exageradas e aloucadas. Mas, e se estas mulheres tiverem razão? Então, não teríamos também que “descer aos infernos” de nosso mundo de hoje para libertar os que estão nas sombras da morte e anunciar-lhes que o Senhor venceu a morte?

Então, talvez, o Sábado Santo poderia converter-se em um tempo de esperança germinal.

 

Sábado Santo é tempo não só de espera, mas de esperança, é deixar que o grão de trigo morto comece a germinar, é tempo de um inverno que tornará possível as flores da primavera, é tempo de imaginar, de criar, de abrir-se a algo novo e inesperado, de sonhar um mundo melhor e uma Igreja mais nazarena.

O vazio da morte de Jesus nos deixa sem alento. Sua ausência nos deixa sem palavras. Que podemos dizer se Ele não está presente? Quando já não está presente a Palavra, que podem dizer as palavras?

Por isso, o Sábado Santo, é o sábado das ausências.

Em nosso mundo violento, onde a destruição da vida é tão forte e as feridas da humanidade e da criação são exibidas, é difícil tolerar a experiência de Deus como uma ausência purificadora e manter abertos nossos corações para preparar o novo caminho de vida, de forma reverente e paciente.

 

No entanto, em todo caminho espiritual é preciso passar pela “noite”, pela “ausência”, pelo “silêncio”, para amadurecer. É inevitável experimentar, durante algum tempo, alguma forma desconcertante de sentir a presença-ausência de Deus.

Deus está “além” de nosso coração e de nossa mente, “além” de nossos sentimentos e de nossos pensamentos, “além” de nossas expectativas e de nossos desejos, “além” de todas as experiências que fazem parte da vida. E, ao mesmo tempo, está no “centro”  de tudo isso.

Sua ausência, por outro lado, muitas vezes é sentida tão profundamente, que leva a um novo sentido de sua presença. Isto está expresso no Sl. 22,1-5.

 

Este espaço de silêncio não é de morte senão de vida germinal, é noite que aponta à aurora, são as noites escuras da vida que desembocam na alegria da alvorada; é tempo de fé e de esperança, é momento de semear, mesmo que não vejamos os resultados, é tempo de crer que o Espírito do Senhor, criador e doa-dor de vida, está fecundando a história e a terra para seu amadurecimento pascal e escatológico, para a chegada da “nova terra nova e do novo céu”.

Vivemos no “sábado santo” da nossa sociedade dividida, preconceituosa, violenta…; somos terra de penumbra. Mas nela se antecipa a esperança do dia de Páscoa. Como as mulheres, vamos ao sepulcro, levando aromas. As orações são aromas que o Espírito recolhe em sua taça. A esperança é aroma que faz esquecer o mau-cheiro do cadáver. Na noite do sábado santo nos mobilizamos a levantar bem cedo porque “algo novo” vai acontecer. O Abbá ausente vai revelar sua nova presença; o Espírito ficou sem Palavra, mas já sussurra; a voz do silêncio dá seus primeiros gemidos. Algo grande já se prepara.

As discípulas e os discípulos de Jesus estão à espera, reunidos em torno a Maria, orando com ela, a transparência feminina do Espírito.

Esta terrível Noite Escura do Sábado Santo corresponde a um incontestável estágio espiritual, como dura mas inevitável “passagem” (Páscoa) para a Luz do Domingo.

Só atravessando a prova, a Noite Amarga se transforma em Noite Amável.

 

Textos bíblicos:  Mc. 15,42-47   Jo. 19,38-42

 

Na oração: recordar os grandes silêncios da vida (perdas, fracassos, crises…) onde não há razões, não há uma lógica…, mas no silêncio profundo, algo novo começa a germinar…

 

Artigo: Padre Adroaldo, sj

 

Fabiano Fachini
sobre este colaborador(a) do Pequeninos do Senhor
Presidente do Pequeninos do Senhor; Coordenador de Mídias Digitais da Rede Século 21; Católico; Apaixonado pela família.

Compartihe

  • google-share

Comente Cancelar resposta

*
*

captcha *


Assine nossa Newsletter

Receba o Evangelho e atualizações por e-mail
* = campo obrigatório
Assuntos de Interesse



Assuntos

  • Aqui Notícias (247)
  • Campanhas para a África (69)
  • Catequese para os pais e catequistas Fichas de Formação (7)
  • Comportamento Infantil (4)
  • Concílio Vaticano II – Fichas de Formação (118)
  • Desenhos para colorir Diversão para os pequeninos (44)
  • Diversos (1)
  • Encontro de animação e formação (15)
  • Evangelho do dia (1.316)
  • Evangelho do Domingo com Explicação (759)
  • Eventos (24)
  • Formação (13)
  • Igreja e Comunicação (2)
  • Incluindo (7)
  • Músicas (13)
  • Newsletter (426)
  • Nossa Senhora e Nossos Santos (463)
  • Notícias da Igreja (11)
  • Orientação Catequética (6)
  • Palavra da Igreja e Mensagens Cristãs (579)
  • Pequeninos do Senhor (421)
  • Pequeninos do Senhor em Revistas (5)
  • Pequeninos do Senhor na Rádio (24)
  • Pequeninos do Senhor na ZENIT (11)
  • Releases (27)
  • Sites amigos dos pequeninos (35)

LOGIN NO MISSAL

  • Perdeu sua senha?

Assuntos

  • Aqui Notícias (247)
  • Campanhas para a África (69)
  • Catequese para os pais e catequistas Fichas de Formação (7)
  • Comportamento Infantil (4)
  • Concílio Vaticano II – Fichas de Formação (118)
  • Desenhos para colorir Diversão para os pequeninos (44)
  • Diversos (1)
  • Encontro de animação e formação (15)
  • Evangelho do dia (1.316)
  • Evangelho do Domingo com Explicação (759)
  • Eventos (24)
  • Formação (13)
  • Igreja e Comunicação (2)
  • Incluindo (7)
  • Músicas (13)
  • Newsletter (426)
  • Nossa Senhora e Nossos Santos (463)
  • Notícias da Igreja (11)
  • Orientação Catequética (6)
  • Palavra da Igreja e Mensagens Cristãs (579)
  • Pequeninos do Senhor (421)
  • Pequeninos do Senhor em Revistas (5)
  • Pequeninos do Senhor na Rádio (24)
  • Pequeninos do Senhor na ZENIT (11)
  • Releases (27)
  • Sites amigos dos pequeninos (35)

Comentários

  • Ruth em Evangelho do 26º Domingo do Tempo Comum com explicação -Parábola do rico e Lázaro -Texto
  • ROGER AUGUSTO em Encontro de Animação e Formação de catequistas foi um sucesso!
  • celia maria forti em Domingo da Solenidade de Pentecostes – Ano B – O Espírito da verdade os encaminhará à verdade completa.
  • Mirrailla Bispo Dos Santos em 2º Domingo da Páscoa– Ano B – Oito dias depois, Jesus entrou
  • Sonia em A Bíblia – Joca e Clarinha
  • Cristina Ferreira em Ficha 04 – Um compromisso cristão para os pequeninos
Pequeninos do Senhor - catequese para crianças, crianças na missa - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Kobal Mkt Digital
Hospedado por Lexxa